Capitulo 35 - Novas discursões

Ele ficou ali me confortando e foi incrível ele era incrível, ele insistiu pra que eu fosse dormir na casa dele mais eu não quis, ele tentou mais eu resistir precisava de um tempo só, ele me levou pra um hotel pediu pra ficar comigo mais eu não quis, ele foi embora, tomei um banho de água gelada pra lavar minha alma e sai de lá mais leve me joguei na cama e sentir meu celular vibrando dentro da bolsa, poxa tinha esquecido que tinha celular peguei rápido e era a Bruna.

- oi.          

- pensei que não ia me atender.

- desculpa, passei o dia muito ocupada.  – disse num tom de ironia.

- huum, então queria conversar com você, será que posso?

- pode ser por celular? To cansada.

- arram, tem como você vim tirar o Luan do quarto? Ele ta sem comer desde que você saiu daqui, e amanha ele tem show e a mamusca ta preocupada.  – realmente o tom de voz dela foi de preocupação mais eu não quis ceder.

- tão preocupados é? Pois sinto muito Bruna não vai dar.

- por favor Júlia? Eu to preocupada com o pi. – cara como aquelas palavras da bruna me doerem, mais mesmo assim continue e a raiva tomou conta de mim.

- TA PREOCUPADA BRUNA? AGORA VOCÊ TA NÉ? QUANDO O SEU PI RESOLVEU ME TRAIR NINGUEM SE PREOCUPOU COMIGO, QUANDO VOCÊ E SUA FAMILIA TODA RESOLVEU FINGIR QUE NADA TINHA ACONTECIDO NINGUEM SE PREOCUPOU COMIGO, ALGUEM LEMBROU QUE EU TO GRAVIDA? ALGUEM LEMBROU QUE EU TAVA DO OUTRO LADO DO MUNDO? AI AGORA O SEU PI NÃO QUER COMER E EU TENHO QUE ME PREOCUPAR? DESCULPA BRU MAIS A ÚNICA COISA QUE EU QUERO DO LUAN AGORA É DISTANCIA.

- desculpa Julia, por favor desculpa?  - ela chorava, meu Deus eu disse coisa de mais, mais eu precisava.

- acho que agora é tarde demais.  – desliguei sem deixar ela responder.

Me joguei na cama, e de novo voltei a chorar e de novo o motivo foi Luan, eu tinha prometido que não ia mais derramar uma lagrima por ele, mais ai percebi o quanto do Luan tinha dentro de mim, tentei pegar um ar na varanda eu tava sufocada mais ai a Lua me lembrou ele, tentei me deitar na cama mais a minha princesa não parava quieta me chutava o tempo todo me fazendo lembrar que metade dele tava dentro de mim, resolvi me sentar no chão ali no quanto da parede, pra vê se aquela dor sai de mim, mais parecia que quanto mais eu chorava mais a dor aumentava em meio a muitas lagrimas o interfone do quarto tocou, pensei em não atender mais aquele toque tava me consumindo, levantei respirei fundo e fui, caminhei devagar, quando atendi era o porteiro do prédio.

- dona Julia? Desculpa a hora.

- tudo bem.

- tem uma mulher aqui dizendo ser da sua família, posso liberar a entrada dela?

- pergunte o nome dela?  - esperei por alguns segundos e achei que era a Luiza por conta do sotaque.

- ela diz que se chama Luiza que é sua amiga de São Paulo, libera?

- faz assim, eu vo te perguntar e você so responde com sim e não ok?

- arram.

- ela ta sozinha?

- sim

- tem certeza?

- sim.

- se você tiver mentindo eu vou fazer de tudo pra você perder esse emprego e nunca mais achar outro, pode liberar. Tava com o coração na mão, tava com medo da Luiza trazer a Bruna ou até mesmo o traste do Luan, fui ao banheiro lavei o rosto que insistia em continuar inchado, me deitei na cama e bateram na porta, me levantei e abrir, é a Luiza tava sozinha, ela me abraçou.
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